Tive a honra de fazer a assessoria cênica do show MUTANTE, do meu grande amigo e irmão, Yan Brumas, em comemoração aos seus 20 anos de carreira artística e em homenagem ao mês da consciência negra.
Abaixo, fotos e mais detalhes sobre esse trabalho.
RELEASE DO SHOW:
O ator e cantor mineiro Yan Brumas, atualmente radicado em São Paulo, está a todo vapor produzindo seu novo espetáculo, que será mostrado ao público no próximo dia 20 de novembro de 2018, em Belo Horizonte.
Yan, que em 2019 completa 20 anos de carreira artística, escolheu o palco do Teatro Marília para estrear seu trabalho cênico-musical, intitulado “MUTANTE”. A apresentação única será às 20h30min.
O show será executado, em sua maior parte, no formato “voz e violão”. Além de Thiago Miotto, responsável pela instrumentação de cordas (violão e guitarra), a apresentação terá as participações especialíssimas de uma cantora e de um percussionista mineiros. Celebraremos nossa ancestralidade africana.
O trabalho abrange diversos estilos que salientam o ecletismo da música brasileira, como blues, sambas, baladas românticas e lamentos. Serão, ainda, apresentadas duas canções inéditas – “Estátua de Gelo” (do mineiro Leandro Ramos) e “O Preço do Pecado” (da pernambucana Isabela Moraes) – além de canções de Chico Buarque, Lenine, Zé Ketti, Isabella Taviani, João Bosco, Adriana Calcanhoto, dentre outros compositores brasileiros já consagrados pelo público.
O dia 20 de novembro não foi escolhido ao acaso. Nesta data, é celebrado o Dia da Consciência Negra, e algumas das vertentes abarcadas pelo espetáculo evocam aspectos deste movimento. No plano ideológico, “MUTANTE” vai ao encontro da ideia de que negros, mulheres, gays e outros grupos humanos reivindicam não a integração social que a universalidade abstrata da condição humana recomendaria, mas o verdadeiro reconhecimento das marcas carnais que os diferenciam e das essencialidades humanas que os assemelham, que valorizam tradições e, ao mesmo tempo, transgressões.
Gestos, voz e sonoridades conduzirão uma apresentação concebida estética e dramaturgicamente a partir de dois elementos filosóficos: o mito da caverna e a condição do ser mutante, inerente à alma humana.
As 17 canções que compõem o trabalho revelam engajamento social, afetivo, espiritual e são entremeadas por fragmentos de textos de escritores brasileiros que expressam reflexões de um ser que se depara com uma realidade comum a todos: a dos impulsos resultantes de seus desejos, afetos, medos e libertações.
O espetáculo conta, ainda, com assessoria artística de Guilherme Toledo (na encenação) e Pablo Nunes (no figurino). A produção executiva é de Jaques Diogo Ramos.
Comments